Quando eu me deito me cubro de razão A incerteza expõe meus pés e a contradição
É tanto esforço, tanta resistência Só pra ganhar mais tempo que ninguém vai esperar
E se depois daqui Não houvesse nada, não houvesse nada?
Falham os sentidos e o instinto trai Bom senso vai embora mas o medo nunca vai
Que o traçado se repita no desacerto e andar Afastando qualquer lição sem pôr nada no lugar
E se depois daqui Não houvesse nada, não houvesse nada?
Sua respiração Tão perto que posso sentir o medo daqui Cada passo seu Traçado que na direção parece o meu
Passa a ser um vício no istante em que você Achar que poderia largar a hora que quiser
E se depois de mim Não houvesse nada, não houvesse nada?
Compositor: Andre Philippe de Seabra (Philippe Seabra) (ABRAMUS)Editor: Sony Music (UBC)Publicado em 2006 (27/Jul) e lançado em 2006 (28/Ago)ECAD verificado obra #1607174 e fonograma #1102236 em 05/Abr/2024