Após 37 anos desaparecida, uma estátua de Jim Morrison foi descoberta por autoridades francesas. O busto, criado em 1981 pelo artista croata Mladen Mikulin, estava desaparecido desde 1988 (Fotos: Laurent MAOUS/Gamma-Rapho via Getty / Associated Press).

Morrison, falecido aos 27 anos em 1971, foi sepultado no cemitério Père Lachaise, em Paris, onde a estátua havia sido colocada em homenagem ao décimo aniversário de sua morte enigmática.

A escultura foi encontrada pela brigada financeira e de anticorrupção da polícia judiciária durante uma busca não relacionada, conforme informado por uma fonte à Agence France-Presse (AFP).



A tumba de Morrison é um dos túmulos de músicos mais visitados no mundo, devido, em grande parte, ao misticismo em torno de sua morte.

O vocalista e compositor da banda The Doors foi encontrado sem vida na banheira de seu apartamento em Paris, e apesar de relatos sobre sua luta contra o vício, assim como alegações diversas quanto à causa do óbito, nenhuma autópsia foi realizada.

As autoridades francesas determinaram que a morte ocorreu por causas naturais, possivelmente um ataque cardíaco agravado pelo consumo excessivo de álcool.



O jornalista Sam Bernett, em seu livro de 2007, "The End: Jim Morrison", alega que relatos sobre a morte do cantor foram em parte fabricados pela família para proteger seu legado.

Em outro relato, Marianne Faithfull, falecida em janeiro, afirmou que seu ex-namorado teria acidentalmente causado a morte de Morrison.

Morrison, junto aos The Doors, foi pioneiro do rock psicodélico dos anos 60 e início dos 70. Em homenagem ao cantor icônico, Paris nomeou uma ponte em fevereiro.

No entanto, controvérsias sobre sua vida pessoal continuam a surgir, incluindo acusações de agressão em um documentário recente.