Contei ao mar a fonte do meu pranto, E como sempre ouvindo as minhas mágoas, Pousou no meu olhar, seu verde manto, E emprestou-me o sal das suas águas...
E as lágrimas rolaram do meu rosto, Enquanto ouvia o mar cantar para mim, E o tom rosa anilado do sol posto, Perfumou o horizonte de jasmim.
Então a minha alma descansou, Pois Deus estava ali, nesse momento, E eu ouvi o recado que mandou, Nas asas das gaivotas e do vento...
É que a noite chegou à hora marcada, E eu tinha de correr, para te abraçar, Para te dizer, sem tu não sou nada, Parta te ver meu amor, para te beijar.